A justiça decidiu prorrogar o plano de recuperação judicial da Oi, agora previsto para ser encerrado somente 2022.

Conforme a decisão do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é preciso acompanhar de perto qual será o desfecho das vendas da Oi Móvel e Infraco antes de prosseguir com o processo.

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Tanto o Ministério Público como o administrador judicial da Oi (o escritório AJ Wald) concordaram em partes com a decisão.

De início, o Ministério Público sugeriu que o processo terminasse já no dia 15 de dezembro de 2021, enquanto o escritório AJ Wald queria um prazo ainda maior — defendendo a prorrogação até o dia 31 de maio de 2022, o limite máximo previsto no plano de recuperação aprovado pelos credores.

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Viana, por sua vez, decidiu prorrogar a recuperação judicial da tele até março de 2022.

“A ultimação dos procedimentos de alienação das UPIs do gigantesco Grupo econômico Oi/Telemar, submetido ao maior processo de recuperação de nossa história, por sua singularidade, especificidade, complexidade e importância, não pode ser efetivada sem a supervisão do Poder Judiciário, ainda mais por versar sobre companhia prestadora de serviço público essencial e estratégico para o país”, ressaltou o magistrado.

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Vale relembrar que a Oi entrou em processo de recuperação judicial em 2016, ano em que a companhia registrou dívidas acima da casa de R$ 65 bilhões. Para reverter esse cenário, a tele aprovou desde então um plano que prevê a venda de ativos, o que já levantou mais de R$ 36 bilhões, e o foco em ofertas no setor de banda larga fixa.

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Créditos da imagem principal: rafapress/Shutterstock

Fonte: Telesíntese

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