O talento do Reino Unido nas séries de TV e programa em geral comemoram mais uma noite de dominação da maior premiação do gênero. Mais da metade dos Emmy Awards foram dados aos britânicos, de acordo com o site Deadline, que contabilizou 14 dos 27 principais prêmios, incluindo “Melhor Série de Comédia” para a trama sobre futebol ‘Ted Lasso‘, e a vitória de Jason Sudekis como “Ator Principal” pela mesma produção.

O seriado do streaming AppleTV+ ainda garantiu estatuetas para os coadjuvantes Hannah Waddingham e Brett Goldstein. Ewan McGregor ganhou por ‘Halston’, enquanto Michaela Coel venceu por ‘I May Destroy You’ e John Oliver alcançou a glória pelo programa de variedades ‘Last Week Tonight’. As vitórias, claro, são um acréscimo à “varredura” feita por ‘The Crown‘, que angariou prêmios para Peter Morgan, Gillian Anderson, Olivia Colman, Josh O’Connor e Tobias Menzies, além do principal galardão da noite: “Melhor Série Dramática”.

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Olivia Colman e Tobias Menzies em 'The Crown'. Imagem: Netflix/Divulgação
Olivia Colman e Tobias Menzies em ‘The Crown’. Imagem: Netflix/Divulgação

A dominação britânica no Emmy foi ainda mais pronunciada do que em 2019, ano em que ‘Fleabag’ liderou as vitórias para o Reino Unido com uma pequena ajuda de ‘Sucession’, de Jesse Armstrong. Naquele ano, foram 13 vitórias em 27 categorias, e os destaques entre os vencedores foram Phoebe Waller-Bridge, Charlie Brooker por ‘Black Mirror’ e a aclamada produção de Jane Featherstone ‘Chernobyl‘ (disponível no HBO Max).

Aquele ano do Emmy, inclusive, levou a grandes negócios de empresas com os britânicos. Waller-Bridge fechou um acordo geral de grande potencial com o Amazon Prime Video, enquanto a Netflix fez o mesmo com Brooker.

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Porém, a dominação britânica no cenário televisivo é algo relativamente novo. Em 2018, por exemplo, apenas seis prêmios foram levados ao Reino Unido, com destaque para Armstrong e Oliver, de ‘Succession’. Naquele ano, nomes como Colman, Jeremy Irons, Bonham Carter, Brian Cox, Jodie Comer e Paul Mescal perderam todas as nomeações em que foram indicados.

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Vale ressaltar que muitos dos discursos britânicos do Emmy 2021 foram adequadamente feitos com teor crítico.

Waddingham usou o discurso de aceitação para gritar e mandar um abraço ao mundo do teatro de West End, enquanto Goldstein “brincou” em grande parte do momento por ser apagado devido à tendência a xingar e falar palavrões. Colman foi curta e doce para agradecer ao pai dela, enquanto Coel teceu palavras comoventes pedindo apoio a sobreviventes do abuso. Kate Winslet foi destaque na mídia após afirmar que esta década tem que ser sobre “as mulheres protegendo as outras”.

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Fonte: Deadline

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