Depois de alguns adiamentos por causa da pandemia de covid-19, os filmes ‘A Menina Que Matou os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’ finalmente chegarão ao Amazon Prime Video nesta sexta-feira (24). Com aproximadamente 80 minutos de duração cada, os dois longas contam versões diferentes e possíveis motivos para Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos, namorados na época, terem cometido um dos assassinatos mais brutais e chocantes do Brasil.

Carla Diaz em 'A menina que matou os pais'
Caso Von Richthofen: filmes sobre o crime estreiam nesta quinta-feira (24) no Prime Video. Imagem: Stella Carvalho/Divulgação

Estrelado por Carla Diaz, o filme é muito esperado, principalmente pelos fãs de produções true crimes, que estão em alta desde a chegada dos streamings. Os roteiros têm como base informações contidas nos autos do processo que terminou com a condenação do casal pela morte dos pais de Suzane.

Com direção de Mauricio Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes, ‘A Menina Que Matou os Pais’ é inspirado no depoimento de Daniel, e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’ baseia-se no de Suzane.

Relembre o caso

Em 31 de outubro de 2002, Daniel e Cristian Cravinhos, conhecidos mais tarde como “Os irmãos Cravinhos”, assassinaram Manfred e Marísia von Richthofen – pais de Suzane – com diversos golpes de marreta na cabeça enquanto eles dormiam. O crime frio e brutal chocou o Brasil, principalmente após a descoberta de que a ação havia sido planejada pela filha do casal, Suzane von Richthofen, com 18 anos na época.

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De família rica e residente da zona sul de São Paulo, Suzane alegou em depoimentos que o namorado, Daniel, que teria arquitetado o plano. No entanto, o rapaz afirmou que a ideia partiu de Richthofen. O motivo do crime foi considerado torpe pela Justiça, já que conforme os depoimentos as alegações eram de que os pais de Suzane não aceitavam o namoro da filha com alguém de uma classe social diferente.

Suzane e Daniel foram condenados em 2006 a 39 anos e meio de prisão, Cristian, o irmão, a 38 anos e 6 meses.

Manfred era engenheiro e Marísia psiquiatra, profissão que, na época, causou diversas especulações sobre a mãe ter ou não observado traços perigosos na filha, já que posteriormente Suzane foi analisada por psicólogos e os resultados apontaram que a jovem era manipuladora e passivo agressiva.

Em 2018, já na prisão, um novo teste psicológico foi realizado e, segundo informações do Fantástico, da TV Globo, que teve acesso exclusivo ao laudo, Suzane seria uma pessoa egocêntrica, vazia, simplista e infantilizada; que não apresenta indicações de culpa nem de preocupações; e que possui sentimentos afetivos imaturos.

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Atualmente, Suzane cumpre sua pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Tremembé. Recentemente, também foi autorizada pela Justiça a cursar a faculdade de Farmácia em uma universidade particular de Taubaté, após alcançar uma boa nota através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Crédito imagem principal: Art BPO/ Stella Carvalho/Divulgação

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