O Facebook anunciou um investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) em um novo projeto, que foi chamado de metaverso. De acordo com a empresa, trata-se de um conjunto de de espaços virtuais que permitirá a realização de diversas atividades em um mesmo espaço.
De acordo com a empresa, o objetivo do metaverso é tornar o tempo que as pessoas passam online mais significativo, e não aumentar o tempo que cada pessoa passa em frente às telas. O projeto é de longo prazo, com produtos que devem chegar ao mercado nos próximos 10 ou 15 anos.
Em uma nota à imprensa, o vice-presidente do Laboratório de Realidade Virtual do Facebook, Andrew Bosworth, e o vice-presidente de Assuntos Globais e Comunicação, Nick Clegg, tentaram explicar o que é o metaverso. Porém, ainda parece mais uma ideia distante do que um projeto claro.
O que já se sabe
Porém, apesar disso, já é possível notar que se trata de um projeto bastante ambicioso, e que não envolve apenas o Facebook. A empresa declarou que deseja que o projeto envolva governos, indústria e academia para pensar o que será o será o metaverso.
Os executivos da empresa acreditam que o sucesso do projeto depende da construção de uma interoperabilidade robusta entre serviços. Isso quer dizer que o Facebook espera juntar diferentes experiências de pessoas com atuação no poder público e na iniciativa privada.
Além de empresas e governos, o Facebook também pretende envolver organizações da sociedade civil, como entidades de defesa de direitos humanos e direitos civis. Isso significa que as próximas tecnologias que envolvam o metaverso sejam “inclusivas e empoderadoras”.
Financiamento milionário
O metaverso será dividido em campos que o Facebook chamou de áreas-chave para escolher as pessoas certas para antecipar riscos que envolvam: oportunidades econômicas, privacidade, segurança e integridade, equidade e inclusão.
O investimento inicial, de US$ 50 milhões, se dará para os primeiros dois anos de construção do metaverso. Essa verba será destinada, neste primeiro momento, a entidades, ONGs e universidades de todos os continentes, exceto a Oceania.
Quem são os parceiros?
Entre os parceiros iniciais, estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), nas Américas. Africa No Filter, Electric South e Imisi 3D, na África e Women In Immersive Tech, na Europa. Na Ásia, os esforços devem se concentrar em universidades e institutos de tecnologia.
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Entre os locais apoiados, estão a Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, a Universidade de Hong Kong e a Universidade Nacional de Singapura. Os campos de pesquisa financiados envolvem pesquisas em segurança, privacidade e design responsável para experiência do usuário.
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