Nesta quinta-feira (30), foram anunciados os resultados da votação popular online e da escolha do júri do FameLab Climate Change Communicators, que faz parte do concurso mundial de ciências climáticas FameLab Internacional. Em sua 15ª edição, o concurso é uma competição mundial de comunicação científica coordenada pelo British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. 

Emiliane Daher Pereira, farmacêutica com especialização em Farmácia Industrial e mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia de Polímeros, foi uma das duas representantes do Brasil e conquistou o segundo lugar pela escolha dos jurados, defendendo seu trabalho sobre ‘Economia Circular’, que é baseada no reuso e na reciclagem do plástico.

Emiliane Daher Pereira, farmacêutica com especialização em Farmácia Industrial e mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia de Polímeros, é vice-campeã no concurso mundial de ciências climáticas FameLab Climate Change Communicatores. Imagem: Arquivo pessoal – Instagram

Essa competição é uma das atividades que integram o programa The Climate Connection (A Conexão do Clima, em tradução livre) na preparação para a COP26 – a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que acontecerá no Reino Unido em novembro.

Conheça os vencedores do concurso FameLab Climate Change Communicators

Após a apresentação dos dez finalistas do FameLab Climate Change Communicators, que aconteceu na terça-feira (28), a votação foi aberta ao público. Durante 24 horas, pessoas do mundo todo puderam escolher o seu divulgador científico favorito.

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A jovem Minh Anh Le, representante do Vietnã, foi eleita a melhor divulgadora científica na categoria escolha da audiência. No vídeo, ela defende seu projeto de pesquisa nacional que visa estimular a inovação e a criatividade de uma rede global de jovens acadêmicos vietnamitas.

Pela escolha dos jurados, o primeiro lugar ficou com o americano residente no México Danny Joseph Daniels, cujo trabalho é focado em um modelo de produção de um fertilizante 100% natural, a base de minhocas, para ajudar a eliminar os produtos químicos na agricultura e reciclar o máximo de resíduos orgânicos no mundo, buscando a saúde do solo.

Ele irá competir com os ganhadores das etapas nacionais de 23 países na grande final do concurso, que acontece em 25 de novembro.

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Em terceiro lugar, ficou a indiana Aditi Chandra, defendendo seu projeto sobre construção de usinas nucleares e o uso da energia nuclear como fonte de eletricidade limpa e sustentável.

Como dito, a vice-campeã foi a brasileira Emiliane. “Eu fiquei muito feliz já de estar entre os 10 finalistas, pois eu acho que nesta competição ganhamos até em poder participar”, declarou nossa representante, em entrevista ao Olhar Digital. “Conhecemos trabalhos e pessoas incríveis, criamos conexões, ganhamos treinamentos em comunicação científica, que eu acho de fundamental importância para cientistas como eu. Temos oportunidade de explicar pesquisas que são feitas aqui dentro do nosso país, explicar para as pessoas que cada um tem um papel importante em tudo, principalmente nas mudanças climáticas”.

Ela foi muito elogiada pelo corpo técnico responsável pelo julgamento. “Fiquei ainda mais feliz em ter ficado em segundo lugar, pois os jurados falaram muito bem da minha apresentação, acho que cumpri bem o meu papel e espero cada vez mais poder levar ciência para as pessoas, despertando nelas interesse em algo que é tão importante para a sociedade. Queria deixar os meus parabéns ao Danny, que vai representar as mudanças climáticas na grande final Internacional”.

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