Na última sexta-feira (9), Facebook comentou que – aparentemente – alguns usuários estão usando a ferramenta do Marketplace para vender pedaços da Amazônia. A floresta está sob ameaça de desmatamento, mineração e extração ilegal.

“Hoje, estamos anunciando medidas para conter as tentativas de vender terras em áreas de conservação ecológica dentro da floresta amazônica no Facebook Marketplace”, disse a empresa em um post de blog.

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De acordo com o Facebook, estão atualizando as políticas de comércio para “proibir explicitamente a compra ou venda de qualquer tipo de terreno em áreas de conservação ecológica em nossos produtos de comércio no Facebook, Instagram e WhatsApp.”

O objetivo é examinar as pessoas que tentam vender áreas literais de floresta tropical ameaçada, por isso, o Facebook irá “revisar as listagens” antes que elas apareçam no Marketplace. A empresa explicou que iria compará-los com um “banco de dados oficial” para reconhecer as listagens que possuem partes de áreas que são “cruciais para a conservação de habitats e ecossistemas e importantes para enfrentar a crise global da natureza”.

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Inclusive, no início do ano, a BBC descobriu dezenas de anúncios de terrenos na Amazônia sendo vendidos por meio do Marketplace do Facebook. O site observou que alguns dos terrenos vendidos tinham o tamanho de “mil campos de futebol”. 

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Ao questionar a empresa sobre isso, o Facebook disse que está “para trabalhar com as autoridades locais”. Mas na época, a plataforma disse que não tomaria nenhuma ação independente, só se os vendedores estivessem mesmo violando ativamente as leis locais.

Após oito meses, a rede social mudou de opinião e decidiu que interromper as vendas é “o primeiro passo que o Facebook está dando para resolver esse problema” e que “continuará trabalhando para evitar que as pessoas burlem nossas regras”.

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Com isso, a nova postura do Facebook sobre as vendas de terras protegidas é apenas mais uma proibição adicionada à lista de produtos vendidos que estão tentando, como vendas de drogas e armas.

Fonte: UOL

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