Considerada a maior fabricante de equipamentos de mineração de bitcoin, a Bitmain anunciou no último domingo (10) que deixará de vender os seus produtos para quem reside na China.
A empresa diz que o que motivou a desistência de operar no mercado chinês foi a repressão do governo do país contra a indústria de criptomoedas — no fim de setembro a China decidiu banir qualquer atividade financeira relacionada aos ativos digitais.

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“A partir de 11 de outubro de 2021, vamos interromper o envio para a China continental, exceto Hong Kong e Taiwan”, disse a empresa em comunicado.
Embora o anúncio seja negativo, o impacto no caixa da Bitmain pode não ser tão significativo, já que grandes fazendas de mineração também decidiram deixar a China em maio, mês em que o governo iniciou a repressão aos criptoativos.
Desde o fim de 2020, muitas delas decidiram migrar para a América do Norte, especialmente para os EUA e Canadá, o que intensificou a compra de dispositivo do tipo ASIC (máquinas de alto desempenho projetadas para extrair bitcoins) fabricados pela companhia.
Via: Portal do Bitcoin
Empresa americana vai criar máquina de mineração
A mineração de criptomoedas também despertou o interesse de uma empresa americana do ramo de transportes, a Sino-Global Shipping America. A companhia, que opera abastecendo cargas em grande embarcações, anunciou na semana passada uma parceria milionária com a HighSharp, uma empresa de blockchain.
Com um primeiro investimento na casa dos US$ 10 milhões (R$ 55 milhões), a meta da joint venture será desenvolver a ‘Thor Bitcoin Mining Machine’, uma máquina de mineração voltada para bitcoins.
Créditos da imagem principal: eamesBot/Shutterstock
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