Nesta sexta-feira (15), o bitcoin atingiu a sua maior alta nos últimos seis meses, ultrapassando a cotação de US$ 61 mil (cerca de R$ 326 mil em conversão direta).
Na tarde de hoje, o ativo atingir US$ 61.427,68 — valor mais alto desde abril deste ano, quando a moeda bateu o recorde histórico de US$ 64 mil. O valor está oscilando durante o dia e deve crescer ainda mais.
O valor também é o maior dentro do período de cinco meses, quando – após o recorde – caiu bruscamente e registrou em maio o pior mês da história, se recuperando posteriormente de forma moderada.
Nas últimas 24 horas, o bitcoin registrou alta de 7,45%, segundo o CoinMarketCap, chegando a mais de US$ 1,1 trilhão em valor de mercado.
Um dos fatores que impulsionou o valor do criptoativo mais popular do mercado foi a chance dos EUA darem sinal verde para o ETF “ProShares Bitcoin Strategy”, o primeiro fundo na bolsa que será negociado em bitcoins.
Se tudo correr como o esperado, a novidade está programada para estrear na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) já na próxima terça-feira (19).
A aprovação também dará a oportunidade aos investidores convencionais de aplicar em bitcoins, um marco e tanto para o mercado de criptomoedas.
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Repressão às criptomoedas
Vale recordar que o bitcoin e outras criptomoedas atravessam um período incerto. Apesar de a moeda digital número um ter atingido o seu recorde de quase US$ 65 mil em abril, o ativo registrou quedas sucessivas devido à repressão aos ativos digitais na China.
Com o aumento do interesse, órgãos reguladores mundo afora também têm assumido uma postura mais dura em relação aos criptoativos.
O vice-governador do Banco da Inglaterra, Jon Cunliffe, é um dos que alertou recentemente que sem regulamentação, as criptomoedas podem desencadear uma crise financeira semelhante ao ‘crash’ de 2008.
Fonte: Cnbc
Créditos da imagem principal: kitti Suwanekkasit/Shutterstock
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