A pandemia de Covid-19 fez com que diversos países adotassem medidas de restrição social para prevenir a população da contaminação. O que fez com que as mortes relacionadas a selfies – aquelas fotos de si mesmo – diminuíssem muito, afinal, todos estavam em casa.

No entanto, com a flexibilização das medidas de restrição, os óbitos causados pelas simples fotografias estão voltando a crescer. Neste ano, aconteceram 31 mortes causadas por uma foto considerada perigosa.

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Após flexibilização de restrições, mortes causadas por selfies crescem. Foto: iStock/Tassii

Os acontecimentos podem parecer bizarros, mas são mais comuns do que o imaginado, pois as pessoas arriscam a vida para conseguir uma foto perfeita. De acordo com a revista científica Journal of Travel Medicine, pelo menos 379 pessoas morreram entre janeiro de 2008 e julho de 2021 por este motivo.

Os países que mais tiveram mortes causadas por selfies foram: Índia com 100 casos, Estados Unidos com 39 e Rússia, com 33. O Brasil está no quinto lugar da lista, com 17 óbitos durante o período analisado.

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Normalmente, essas mortes acontecem em pontos turísticos que podem ser perigosos, como as cataratas do Niágara, na divisa entre os EUA e Canadá ou a praia da cidade de Penha, em Santa Catarina, no Brasil.

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Porém, o estudo relata que não são só os turistas que morrem tirando selfies. Foram relatadas 141 mortes de pessoas que estavam viajando e 238 mortes de residentes dos pontos onde os acidentes aconteceram.

Dos 379 casos, 216 foram causados por quedas de cataratas, princípios e telhados, 123 por meios de transporte, 66 por afogamentos, 24 por armas de fogo, 24 por descargas elétricas e 17 mortes por animais selvagens.

Cerca de 41% das vítimas tinham até 19 anos, ou seja, perderam a vida durante a adolescência. Outros 37% tinham idade entre 20 e 19 anos, e a maior parte dos óbitos foram de homens.

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