Um caso de varíola dos macacos foi confirmado nos Estados Unidos na noite da última terça-feira (16). A doença foi detectada em um homem que voltou da Nigéria para o estado americano de Maryland.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o vírus é de uma cepa detectada no país africano em 2017, depois de mais de 40 anos sem novos casos da doença por lá. A orientação é para que qualquer caso suspeito na região seja informado para as autoridades para que o paciente possa ser isolado.

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Varíola dos macacos

A varíola dos macacos é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980. A dos macacos, no entanto, é considerada bem menos grave e ocorre principalmente em países da África Central e Ocidental.

Os sintomas são febre, dor de cabeça, apatia, inchaços, dor muscular e principalmente erupções na pele, que geralmente aparecem no rosto e depois vão para outras partes do corpo como mãos e as solas dos pés. Essas lesões geram coceira antes de cicatrizarem.

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Normalmente, os casos são leves, semelhantes com a catapora, e passam em poucos dias. No entanto, um a cada 100 casos pode ser mortal, o que leva ao alerta do CDC. Não há tratamento comprovado contra a doença, mas a vacina da varíola tradicional já foi usada para controlar surtos anteriores, como em 2003.

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Esse não é o primeiro caso recente de varíola dos macacos nos EUA. Em julho, outro viajante da Nigéria desembarcou no Texas com o vírus. Pessoas que tiveram contato com ele foram isoladas e não houve mais transmissão. As autoridades acreditam que o uso de máscara e o distanciamento imposto pela pandemia da Covid-19 dificultaram a propagação.

Assim como outros tipos de vírus, a varíola dos macacos pode ser transmitida entre pessoas, dependendo do estágio da doença, e também no contato com um animal contaminado ou alimentos.

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