A Walt Disney Company, dona da plataforma Disney +, está avaliando a possibilidade de começar a incluir conteúdo mais adulto no serviço de streaming, descentralizando do público infantil e expandindo seu mercado. Segundo informações do tabloide Puck e Screenrant, os executivos responsáveis, no entanto, não estão conseguindo chegar a um denominador comum.

Com mais de 15 anos de casa, o ex-CEO e atual presidente executivo dos empreendimentos criativos da empresa, Bob Iger, acredita que o conteúdo não deve ser alterado. Contudo, para Bob Chapek, antigo presidente da Disney Parks, Experiences and Products, atual CEO e com 27 anos de experiência na Walt Disney, o serviço deve se expandir para atrair um público maior, após um crescimento decepcionante de assinaturas no quarto trimestre. O Diretor também tem planos de incluir anúncios futuramente na plataforma.

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O Disney + foi lançado oficialmente em 12 de novembro de 2019, mas, apesar do seu sucesso e os mais de 118,1 milhões de assinantes, não consegue alcançar a audiência de outras concorrentes, como Netflix e Amazon Prime, que possuem um extenso e diverso catálogo de conteúdo para todos os públicos. Assim, o conselho da empresa começou a questionar a necessidade de algumas mudanças.

Star+: Novo streaming da Disney chega ao Brasil em 31 de agosto. Imagem: Montagem/Reprodução/Redes Sociais
Star+: Novo streaming da Disney chegou ao Brasil em 31 de agosto. Imagem: Montagem/Reprodução/Redes Sociais

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No primeiro semestre deste ano, a Disney lançou o Star + em alguns países – no Brasil chegou em agosto – justamente para concentrar o conteúdo adulto de alguns canais, como a 20th Century Fox e a ABC. O controle parental também foi incluído nas ferramentas da plataforma.

Contudo, devido ao público restrito, o Disney + não consegue fornecer todo o material que possui. Várias franquias próprias voltadas para adultos ou das quais possuem contrato para divulgar, acabam caindo em desuso. Apesar de um dos valores da empresa ser honrar a família, base na qual a companhia foi construída, reter o conteúdo em sua posse para manter tradições prejudica a organização quando seu objetivo se torna superar os outros serviços de streaming do mercado.

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