No fim da última semana, o mercado desabou com a descoberta da “ômicron” na África do Sul, a nova variante da Covid-19. Fato que foi destaque no Olhar Digital na última sexta-feira (26). Apesar das incertezas e da reação negativa nas bolsas de valores, uma criptomoeda desconhecida foi impulsionada por um motivo curioso: levar o mesmo nome da cepa do vírus.
Entre a última sexta até a segunda (29), o ativo digital “Omicron” (OMIC), até então desconhecido do grande público, viu sua cotação subir 900%, atingindo uma máxima de US$ 689,12 (R$ 3.860 na cotação atual) — como comparativo, o valor mínimo do criptoativo, registrado no dia 19 de novembro, foi de US$ 48,36 (cerca de R$ 270).
Apesar da euforia momentânea, esse valor máximo já caiu para menos da metade. Na manhã de hoje, a criptomoeda acumula queda diária de pouco mais de 10% e vale cerca de US$ 335 (R$ 1.876), segundo a CoinGecko.
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Quem não teve a mesma sorte foi o bitcoin, que teve o seu pior dia de negociação dos últimos dois meses na sexta (26), acumulando uma queda de 8%. A boa notícia é que a criptomoeda mais badalada do mercado já se recuperou das perdas no início desta semana. Nas últimas 24 horas, o bitcoin subiu cerca de 2% e vale US$ 58,22 mil. No Brasil, segundo o índice do Mercado Bitcoin, o ativo digital vale cerca de R$ 328.800.
Por fim, vale ressaltar que a variante “ômicron”, classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como “variante de preocupação”, já foi registrada pelas autoridades de saúde em 17 países (11 deles ficam no continente europeu). Até o último domingo (28), 13 países haviam registrado casos da nova cepa, que agora também está presente na Áustria, Espanha, Portugal e Suécia.
Imagem principal: eamesBot/Shutterstock
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