De acordo com as informações divulgadas pelo Banco Central (BC), os lojistas que adotarem o PIX Saque e o PIX Troco, ambos em operação desde segunda-feira (29), vão receber de R$ 0,25 a R$ 1 por transação efetuada. O repasse dessa quantia será feito sempre até o décimo quinto dia útil de cada mês.

Vale ressaltar que a oferta de ambos os serviços ainda é gradual e facultativa, tanto por parte das instituições financeiras bem como pelo comércio. Sendo assim, a operação em larga escala da nova dupla de recursos deve ocorrer somente ao longo de 2022. 

Entretanto, o BC já está orientando o comerciante sobre o que ele deve fazer para conseguir oferecer a novidade em seu estabelecimento. Entre as instituições financeiras, testes estão sendo efetuados para garantir que tudo funcione como o previsto na geração e leitura dos QR Codes.

PIX Saque e PIX Troco: lojistas vão receber até R$ 1 por transação
 Lojistas que adotarem o PIX Saque e o PIX Troco vão receber de R$ 0,25 a R$ 1 por transação. Imagem: Brenda Rocha – Blossom/iStock

A boa notícia fica para quem já aceita PIX via QR Code, o que vai facilitar o processo para disponibilizar a novidade. Basta estabelecer qual (ou quais) recursos o comerciante pretende oferecer (só o PIX Saque, apenas o PIX Troco ou ambos), além de criar as regras de horários, dias e limite de valor. Um pré-requisito importante é: a loja deve firmar um contrato com uma instituição participante do PIX para regularizar a sua operação como um agente de saque. 

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Por fim, uma vantagem dos serviços também é a sua flexibilidade, o que permite adequá-lo a diferentes modelos de negócios. Enquanto um armazém ou padaria pode disponibilizar saque em dias úteis e com um limite mais baixo, um supermercado pode oferecer transações diariamente e um limite maior, por exemplo.

Via: Convergência Digital

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São Paulo quer suspender uso do PIX

Apesar das novidades no sistema de pagamento instantâneo, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) autorizou esta semana a tramitação do PL 583/21, que prevê suspender o uso do Pix no estado por falta de segurança nas transações.

Em comunicado, a órgão diz: “o projeto proíbe as instituições financeiras e de pagamentos de processar as transferências até que o Banco Central (BC) desenvolva mecanismos que assegurem a segurança dos correntistas.

Com tramitação acelerada, a análise da proposta pode ficar pronta em breve para ser discutida e votada em Plenário.

Imagem principal: Alison Nunes Calazans/Shutterstock

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