As duas doses da vacina da Pfizer tem 22,5% de eficácia contra a infecção da variante Ômicron. O esquema vacinal pode impedir doenças graves, segundo os experimentos de laboratório realizados na África do Sul. Além disso, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Saúde da África, localizado em Durban, divulgaram dados adicionais sobre estudo.

A pesquisa utilizou amostras de plasma sanguíneo de 12 participantes e assim, descobriram que a Ômicron resultou em uma redução de cerca de 41 vezes nos níveis de anticorpos neutralizantes produzidos por pessoas que receberam duas doses da injeção Pfizer/BioNTech, em comparação com a Covid-19.

Isso “compromete essencialmente a capacidade da vacina de proteger contra a infecção”, explicou a equipe liderada pelo chefe do laboratório Alex Sigal através de um trabalho ainda não revisado por pares.

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Ômicron Japão
Japão confirma primeiro caso da Ômicron. Imagem: Shutterstock

Por outro lado, a vacina em duas doses continua a oferecer proteção o suficiente contra doenças graves, de acordo com eles. Esta semana, a equipe foi a primeira a mostrar que a variante, descoberta por cientistas da África do Sul e Botswana e anunciada em 25 de novembro, poderia escapar mas não totalmente, dos anticorpos gerados pela vacina da Pfizer.

Só que ainda assim, foi dito que uma injeção de reforço pode aumentar a imunidade. A recomendação foi apoiada por estudos realizados pela própria Pfizer.

Recentemente, os dados preliminares do Reino Unido demonstraram que os reforços das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer melhoram a proteção contra a variante Ômicron em até 75% nos primeiros dias depois da injeção.

Fonte: O Globo

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