A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que o Natal, principal data comemorativa do varejo brasileiro, sofrerá impactos pelo segundo ano seguido, mesmo com as liberações das medidas de restrição da Covid-19.  

Segundo a CNC, o Natal tem representado 22% das vendas de dezembro dos últimos 10 anos e, neste ano, deve movimentar R$ 57,48 bilhões em faturamento, apresentando um crescimento de 9,8% em relação a 2020. Porém, o desconto da inflação é responsável por ajuste que representa 2,6% de queda.  

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A pesquisa mostra que a situação econômica é o maior impeditivo para uma visão positiva sobre o varejo brasileiro. O grande destaque em movimentação financeira deste Natal deve ser o ramo de supermercados, representando R$ 22,1 bilhões (38,5%) do volume de vendas do período.  

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Em seguida, ficam em destaque os estabelecimentos focados em comercialização de roupas, calçados e acessórios, sendo responsáveis por R$ 20,2 bilhões (35,3%). Em terceiro lugar estão as lojas de artigos de uso pessoal e doméstico com 13,2% (R$ 7,6 bilhões) em vendas.  

Carrinho de compras cheio de caixas ao lado de um notebook
CNC aponta que vendas no Natal devem cair pelo segundo ano seguido. Imagem: Kriang kan/Shutterstock

Contratações temporárias 

A desaceleração do varejo no Natal também impactou nas contratações temporárias que são comuns nesta época. A expectativa é que em 2021 sejam criadas 89,4 mil vagas do tipo, número 31% maior que 2020, mas inferior às 91,6 mil vagas criadas em 2019.  

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Além disso, a expectativa de efetivação das contratações temporárias caiu de 12,2% para 4,9% neste ano.

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