O governo do estado de São Paulo manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras até o próximo dia 31 de janeiro. Inicialmente, a medida terminaria no começo de dezembro, onde seria possível ficar sem a proteção em locais abertos, mas foi estendida por conta da chegada da variante Ômicron.

“O governador João Doria assina hoje um decreto estendendo a obrigatoriedade de máscaras para todos os ambientes até o dia 31 de janeiro do próximo ano”, disse o secretário estadual de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, na manhã desta segunda-feira (20).

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Máscaras em São Paulo

O secretário ainda disse que vai acionar o Supremo Tribunal Federal caso o governo federal não compre as doses de vacinas para crianças. Apesar da Anvisa já ter liberado a vacinação infantil, o Ministério da Saúde diz que ainda analisa o caso.

“Na última sexta-feira conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que dessa forma a proteção à vida seja mantida”, completou o secretário. 

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A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações do Ministério da Saúde divulgou seu parecer sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. O órgão aprovou com unanimidade a utilização da vacina da Pfizer no grupo. A reunião ocorreu na última sexta-feira (17), contrariando a informação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o encontro aconteceria apenas no dia 22. Apesar do conselho do órgão, a decisão de vacinar as crianças com o imunizante da Pfizer cabe apenas ao Ministro da Saúde. 

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