Após mais de duas décadas de desenvolvimento, o observatório espacial de próxima geração da Nasa está na plataforma de lançamento. O telescópio espacial James Webb deve ser lançado no sábado (25), durante uma janela de 32 minutos que abre às 7h20 EST (9h20, pelo horário de Brasília). 

Foguete Ariane 5, da Arianespace, com o Telescópio Espacial James Webb da Nasa a bordo, na plataforma de lançamento do espaçoporto europeu, o Centro Espacial da Guiana, em Kourou, Guiana Francesa. Imagem: NASA / Bill Ingalls

Se tudo correr como planejado, o enorme equipamento vai decolar de Kourou, na Guiana Francesa, no topo de um foguete Ariane 5 operado pela Arianespace. Você pode assistir à cobertura do lançamento ao vivo pelo canal do Olhar Digital no YouTube, a partir das 8h50.

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De acordo com uma publicação da Nasa no Twitter, o foguete Ariane 5 encabeçado pelo tão esperado telescópio espacial partiu do prédio de montagem final da Arianespace por volta das 11h EST (13h, pelo horário de Brasília) desta quinta-feira (23), chegando ao destino cerca de duas horas depois.

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Conforme destaca o site Space, o telescópio James Webb passará pouco menos de dois dias na plataforma de lançamento esperando pelo tão aguardado voo. Ainda de acordo com a publicação, se o foguete não atingir a janela de lançamento de sábado, oportunidades continuarão sendo abertas diariamente até o fim do ano.

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Telescópio espacial James Webb é a missão mais cara da história da Nasa

Uma vez lançado, o telescópio passará seu primeiro mês no espaço se desenrolando em uma sequência de implantação complicada e viajando para sua estação a cerca de 1,6 milhão de km de distância da Terra.

Depois de mais de R$56 bilhões gastos nesta que é a missão mais cara da história da Nasa, a agência espera que, em meados de 2022, o telescópio James Webb comece a reunir observações do universo, que vão do surgimento das primeiras estrelas há 13,5 bilhões de anos até a atmosfera de exoplanetas. O observatório é especialista na coleta de luz infravermelha, o que ajudará os astrônomos a estudar os primórdios do universo

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Segundo a Nasa, ao detalhar e caracterizar a composição da atmosfera de exoplanetas potencialmente habitáveis em busca de informações sobre a origem da vida, ele pode, quem sabe, estudar futuros alvos para exploração humana.

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