No último domingo, o Ministério da Saúde de Israel informou que aprovou a pílula anti-Covid da farmacêutica Merck. A decisão ocorre após duas semanas que a US Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o uso do medicamento.

De acordou com o ministério, foi fechado um acordo com a Merck para a compra do molnupiravir, vendido sob o nome Lagevrio, com previsão de chegada para os próximos dias. O preço é estimado em cerca de US$ 700,00 (que seria R$ 3,9 mil pela cotação atual) por tratamento de paciente.

O fármaco age incorporando-se ao genoma do vírus e assim, causa mutações que impedem a replicação e reduz a gravidade da doença. Nitzan Horowitz, o ministro da Saúde de Israel, alertou que “os medicamentos não substituem a vacina” e também pediu que a população não inoculada fosse imunizada.

Mulher tomando paracetamol depois da vacina
Imagem: Doucefleur / Shutterstock

Através de uma carta de autorização, o FDA explicou que o medicamento para combater a Covid-19 deveria ser tomado apenas quando outras opções não estivessem disponíveis. Os índices sobre a eficácia foi positivo, sugerindo uma redução de 50% em casos de Covid-19 em estado grave, por outro lado, o número foi reduzido para 30% após a análise final incluir mais casos.

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Além disso, por mais que o tratamento ter tido ensaios clínicos, ainda há preocupações sobre a pílula da Merck. Tanto que o FDA não autorizou a pílula da Merck para menores de 18 anos por poder afetar o crescimento dos ossos e cartilagens.

Oito cápsulas de molnupiravir são tomadas de forma oral durante cinco dias, para um total de 40 cápsulas. Ademais, o medicamento já foi autorizado na Grã-Bretanha e na Dinamarca.

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Também não é recomendada para uso em mulheres grávidas, pela possibilidade de dano fetal, que foi identificado em testes em animais. Alguns especialistas independentes convocados pelo FDA votaram a favor da autorização do molnupiravir e vários que votaram “não” pelos riscos potenciais, em dezembro.

Fonte: O Globo

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