O reator de fusão Tokamak Supercondutor Avançado Experimental (EAST, na sigla em inglês), conhecido com o “Sol Artificial” da China quebrou, no final do mês de dezembro, o seu antigo recorde. O reator ficou 10 vezes mais quente que o núcleo do Sol por mais de 17 minutos.

Ele sustentou a temperatura de plasma de 120 milhões de graus Celsius durante o período. A informação foi divulgada recentemente pela Academia Chinesa de Ciências. O reator quebrou o recorde conquistado há cerca de sete meses, de apenas 101 segundos, agora chegando à marca de 1.056 segundos.

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Para se ter uma ideia do poder deste Sol Artificial chinês, o núcleo do Sol atinge a temperatura de 15 milhões de graus Celsius.

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A equipe do Instituto de Física do Plasma da Academia Chinesa de Ciências (AISPP) é quem está por trás do Sol Artificial da China. “O ASIPP tem uma equipe perfeita. Enfrentaremos as dificuldades por mais difícil que seja!”, disse o professor Yuntao Song, diretor-geral do ASIPP, em comunicado.

O nosso Sol de verdade atinge “apenas” 15 milhões de graus Celsius. Imagem: Lukasz Pawel Szczepanski/Shutterstock

O reator de fusão Tokamak Supercondutor Avançado Experimental é capaz de replicar, parcialmente, o processo de fusão nuclear natural das estrelas. A ideia dos pesquisadores é, com este Sol Artificial, levar à uma produção de energia limpa e sustentável.

A chave para atingir o objetivo é justamente a capacidade do reator EAST de manter altas temperaturas do plasma. Essas reações de fusão precisam ser autossustentáveis, com o material superaquecido podendo ser usado para criar essa reação.

Via: Futurism

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