Assim como os EUA, a China está planejando futuras missões lunares. E, para competir com os esforços da Nasa, o país está, até mesmo, trabalhando em uma “Lua artificial” como preparação para isso.

Segundo o jornal South China Morning Post, pesquisadores chineses estão desenvolvendo uma instalação que pode simular a gravidade da superfície lunar. A “Lua artificial” será uma câmara a vácuo que usa um poderoso campo magnético para recriar o ambiente de baixa gravidade e deverá ser construída em alguns meses. 

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A disputa entre os EUA e a China para exploração da Lua e retorno da humanidade ao solo lunar está acirrada. Imagem: Artsiom P – Shutterstock

Lua artificial da China será laboratório de testes

Uma vez lançado, o simulador fará com que a gravidade “desapareça” durante “o tempo que quiser”, disse Li Ruilin, engenheiro geotécnico da Universidade de Mineração e Tecnologia da China, em entrevista ao jornal.

No entanto, há um inconveniente: a estrutura vai ter apenas 60 centímetros de diâmetro. Isso é bem pequeno – e, definitivamente, não há espaço suficiente para caber um astronauta em um traje espacial volumoso.

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Segundo Ruilin, entretanto, será grande o suficiente para os pesquisadores testarem certos equipamentos e ferramentas para ver como eles reagem ao ambiente de baixa gravidade da Lua.

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“Alguns experimentos, como um teste de impacto, precisam de apenas alguns segundos [no simulador]”, disse ele. “Mas outros podem levar vários dias”.

Curiosamente, a instalação foi parcialmente inspirada por pesquisas anteriores conduzidas pelo físico russo Andrew Geim, nas quais ele levitou um sapo com um ímã. O experimento rendeu a Geim o Ig Nobel de Física, um prêmio satírico dado a pesquisas científicas incomuns.

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É legal que uma experiência peculiar envolvendo levitar um sapo possa levar a algo que se aproxima de uma câmara de antigravidade. Isso é mais um indicador de como a corrida internacional renovada de volta à Lua está aumentando em grandes proporções.

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