A variante ômicron do vírus da Covid-19 está se espalhando numa velocidade impressionante e fazendo o número de novos casos da doença explodir. Porém, até o momento, os sistemas de saúde estão resistindo relativamente bem ao avanço da cepa mais transmissível da doença.

Segundo as autoridades de saúde, um motivo para isso é a vacinação, que tem feito com que a ômicron, no geral, cause quadros mais leves nas pessoas infectadas. Porém, para os não vacinados, a coisa muda um pouco de figura e a cepa se mostra muito mais agressiva.

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Na cidade do Rio de Janeiro, a segunda mais populosa do Brasil, por exemplo, mais de 90% das pessoas que estão internadas com Covid-19 não estão com o esquema vacinal completo. Dessas, 38% não tomou sequer a primeira dose da vacina.

Cenário preocupante

Este cenário tem preocupado bastante as autoridades de saúde do município. Mesmo em um cenário em que 81% dos cariocas já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas e outros 28% já receberam a dose de reforço, mais de trinta mil pessoas elegíveis ainda não receberam sequer uma dose de vacina.

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Além dos não vacinados, mais de 740 mil pessoas que estão elegíveis para tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 ainda não se apresentaram para complementar a imunização. Desse total, mais de 200 mil são idosos, população considerada como grupo prioritário para a vacinação.

Reforço é necessário

vacinação em hospital de são paulo, enfermeiras aplicando vacina em senhoras de idade
Secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro recomendou que todas as pessoas elegíveis tomem a dose de reforço da vacina. Crédito: Arquivo

Segundo o secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, é necessário que as pessoas elegíveis se apresentem para receber o reforço da vacina para se manterem protegidas. De acordo com Sorans, muitas pessoas não completaram a imunização por terem confundido as datas de retorno.

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Isso pode acontecer por conta da redução do tempo de intervalo entre as doses, que caiu de cinco para quatro meses. Além disso, Sorans defende a imunização para diminuir os efeitos da variante ômicron no organismo das pessoas que eventualmente forem infectadas.

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“A ômicron se comporta de forma muito diferente entre os vacinados e os não vacinados”, declarou o secretário. “Nos vacinados, por exemplo, não vemos tanto comprometimento pulmonar, mas, sim, sintomas nas vias aéreas superiores, como dor de garganta, dor de cabeça e congestão nasal”, completou.

Via: O Globo

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