Na última quarta-feira (19), foi inaugurada no Vale do Silício a Altos Labs, companhia de tecnologia de reprogramação biológica, dedicada à pesquisa antienvelhecimento. Entre os investidores da startup que pretende “derrotar a morte” está o fundador da Amazon e da Blue Origin, Jeff Bezos.

Startup de tecnologia de reprogramação biológica, dedicada à pesquisa antienvelhecimento, Altos Labs recebe investimento financeiro de bilionários como Jeff Bezos. Imagem: Kotin – Shutterstock

Conforme anunciado em setembro pelo Olhar Digital, além de Bezos, outros bilionários têm interesse em investir na iniciativa, como é o caso do russo-israelense Yuri Milner, fundador da Digital Sky Technologies, organização de capital de risco e patrimônio privado que investe principalmente em empresas de internet em estágio avançado.

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A empresa está reunindo uma equipe de cientistas para, de certa forma, ajudar a desenvolver a “tecnologia da imortalidade”. Recentemente, o projeto recrutou Hal Barron, ex-diretor científico da gigante farmacêutica GlaxoSmithKline, que agora foi escolhido como CEO da Altos Lab.

“Estou profundamente honrado por receber essa oportunidade única na vida de liderar uma empresa tão singular, com uma missão transformadora de reverter doenças”, disse Barron em um comunicado da startup à imprensa.

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Barron se junta a uma equipe de cientistas encarregados de “derrotar a morte”, incluindo Shinya Yamanaka, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2012 por seu trabalho em pesquisa de células-tronco, e Jennifer Doudna, covencedora do Prêmio Nobel de Química de 2020 por seu papel no desenvolvimento da ferramenta de edição de genes CRISPR.

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Além da equipe de cientistas e pesquisadores de renome, a startup apoiada por Jeff Bezos também revelou que garantiu mais de US$3 bilhões (cerca de R$16,34 bilhões) em financiamento no lançamento.

De acordo com o jornal britânico The Times, a reprogramação biológica proposta pela startup é um método dedicado, essencialmente, a rejuvenescer células depois que elas amadureceram. Em teoria, as células poderiam então fazer coisas como reparar seu organismo à medida que envelhece e até curar doenças relacionadas à idade, como a demência.

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Só o tempo dirá se esse empreendimento bilionário será realmente capaz de nos ajudar a ficar jovens para sempre. Se não funcionar, pelo menos vamos constatar que, se todo o dinheiro do mundo, juntamente com uma equipe de cientistas conceituados, não pode derrotar a morte, talvez nada consiga.

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