Nesta quinta-feira (20), o Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Nasa captou uma erupção solar de nível médio, por volta das 3h da manhã, pelo horário de Brasília. Na imagem, é possível ver os flashes reluzindo na borda do Sol (pela visão da Terra).

Como as explosões foram na borda do Sol, provavelmente não estavam apontado diretamente para a Terra. As rajadas são classificadas como classe média ou M5.5, grau de erupção poderosa o suficiente para potencialmente causar apagões de rádio em regiões polares se atingisse a Terra.

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Registro da erupção solar detectada pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa em 20 de janeiro de 2022. Imagem: NASA/SDO

Tanto o SDO como várias outras missões ficam de olho na atividade do Sol. As chamas são frequentemente acompanhadas por uma ejeção de massa coronal de partículas carregadas que podem gerar auroras na Terra, mas o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica ainda não prevê nenhuma atividade solar significativa para nós.

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Erupção solar é causada por alta concentração de energia magnética

O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade solar, e está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25. Esse número refere-se aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas.

No auge dos ciclos solares, o Sol tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia. À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de energia.

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O pico do Ciclo Solar 25 é um pouco difícil de prever, mas em 2020 a Nasa sugeriu que podemos ver um pico de manchas, erupções solares e ejeções de massa coronal por volta de 2025. 

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