O volume de negociações de Bitcoins no Brasil saltou 73,3% em 2021. As operações envolvendo a criptomoeda mais popular do mercado movimentaram R$ 64,3 bilhões no ano passado (em 2020 foram R$ 37,1 bilhões). Os números foram divulgados pela Receita Federal.
A maior parte das transações foram registradas no primeiro semestre. De janeiro a maio, foram R$ 7 bilhões mensais. O ritmo caiu a partir de julho, mês em que a moeda digital caiu para US$ 28 mil. No restante do ano, as operações não chegaram a superar a faixa de R$ 5 bilhões ao mês.
Segundo a RF, o que ajuda a explicar esse salto foi a entrada de milhares de empresas no mercado de ativos digitais. Mais de 459 mil declararam ter feito transações em Bitcoin no ano passado, ao passo que em 2020 foram menos de 205 mil.
Entre os investidores individuais, o interesse no criptoativo também cresceu 45% no mesmo período. O que se deu por conta da valorização do Bitcoin ao longo do ano anterior — vale lembrar que o ativo atingiu o seu pico histórico de US$ 69 mil em novembro de 2021.
Dentre os responsáveis pela disparada no volume de compra de Bitcoin no Brasil estão ainda a economia em crise e a queda do real, o que fez os investidores apostarem em ativos mais arriscados e que prometem mais rentabilidade no curto prazo.
Via: Infomoney
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Adoção de criptomoedas cresceu no Brasil
Os brasileiros também estão investindo cada vez mais no mundo dos criptoativos. Pelo menos é o que aponta o ‘Índice de Adoção de Criptomoedas’ mais atual do Finder. A pesquisa revela que até dezembro do ano passado, 14% dos brasileiros com acesso à internet possuem alguma quantia em criptomoedas.
A estatística é maior que o índice anterior: em outubro eram 10%. Sem grandes surpresas, o Bitcoin é o ativo mais utilizado do país, presente na carteira de 28,4% dos investidores.
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