Para manter a eficácia da vacina e combater a variante Ômicron, muitos países, incluindo o Brasil, já aplicam doses de reforço dos imunizantes. Agora, um estudo recente com a Pfizer indica que mais doses extras podem ser necessárias para manter a proteção contra o vírus.

A pesquisa conduzida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e publicada na última sexta-feira (11) levou em conta mais de 241 mil atendimentos médicos emergenciais realizados em diversos estados dos EUA, incluindo cerca de 93 mil internações de adultos com sintomas da Covid-19.

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Dose de reforço da Pfizer contra Ômicron

O estudo foi feito entre os dias 26 de agosto de 2021 e 22 de janeiro de 2022 e abrangeu tanto a onda da Delta quanto a mais recente da Ômicron. O resultado diz que em ambas as ondas os vacinados tiveram uma queda na proteção. A eficácia das vacinas ainda se mostrou menor contra a variante Ômicron do que contra a Delta.

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Durante a Delta, a proteção contra infecções caiu de 97% após dois meses da dose de reforço da Pfizer para 89% depois de quatro meses ou mais. Já no caso da Ômicron a queda foi ainda maior, indo de 87% e despencando para  66% em quatro meses. 

Já a proteção contra hospitalizações registrou uma diferença menor, caindo de 96% para 76% durante a Delta e de 91% para 78% depois de quatro meses com a Ômicron. “Nossas descobertas sugerem que doses adicionais podem ser necessárias para manter a proteção contra a Covid-19, especialmente para populações de alto risco”, disse Brian Dixon, coautor do estudo, na publicação.

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