A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação de mais dois autotestes de Covid-19, entre eles está o primeiro que utiliza saliva para diagnosticar a doença, todos os outros autotestes autorizados no Brasil utilizam a secreção do nariz.
Contando com as novas aprovações desta sexta-feira (25), a Anvisa já aprovou quatro autotestes no Brasil. O teste baseado na saliva foi registrado pela Eco Diagnóstica Ltda e será fabricado no Brasil.
Para realizar o autoteste de saliva, a pessoa terá que cuspir em um copo e com a ajuda de uma haste deve transferir uma quantidade de saliva para um tubo que realizará a análise da amostra.
O órgão regulador brasileiro destacou que avalia critérios como segurança, desempenho, atendimento aos requisitos legais e usabilidade dos autotestes, ou seja, se as orientações são claras as clientes, utilizando figuras ilustrativas para o uso correto do produto.
A Anvisa ressalta que os clientes devem ler as instruções antes de realizar qualquer autoteste de Covid-19 e, independentemente do resultado, devem permanecer utilizando máscaras de proteção, evitando aglomerações e, principalmente, devem completar o ciclo de vacinação contra a doença causada pelo SARS-CoV-2.
Anvisa autoriza 1º remédio emergencial da Covid-19, mas uso é limitado
Na última quinta-feira (24), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial – ainda em fase experimental – do remédio Evusheld, que foi desenvolvido pela empresa farmacêutica AstraZeneca para combater a Covid-19. Este é o primeiro medicamento autorizado no Brasil com indicação para ser usado para evitar a doença. Porém, o uso é limitado e não substitui a vacina para a grande parte das das pessoas.
O Evusheld é indicado especialmente para as pessoas com o sistema imunológico comprometido por conta de alguma doença ou tratamento, o que resulta numa queda de eficiência das vacinas. Por exemplo, quem faz tratamento contra câncer e tenha passado por transplante de órgão ou por infecção por HIV avançada. A diretora da Anvisa, Meiruze de Sousa Freitas é relatora do processo de autorização do remédio e disse que essas pessoas são as mais vulneráveis a desenvolver a doença.
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O medicamento é indicado a quem tem contraindicação às vacinas, como caso dos alérgicos aos componentes dos imunizantes. Só que para fazer uso, será necessário não ter tido uma exposição recente ao vírus da Covid-19. Quem tiver menos de 40 quilos ou menos de 12 anos e quem já tomou a vacina há menos de duas semanas não poderá usar o remédio.
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