O mundo acordou em choque na última quinta-feira (24) com a invasão da Rússia no território ucraniano. Rapidamente, imagens do conflito e pedidos de ajuda inundaram a internet, com as redes sociais tendo um papel fundamental nisso. Para ajudar usuários da Ucrânia, Facebook e Twitter reforçaram a  segurança das contas.

A intenção é evitar ataques e manipulações dos russos, evitando que as plataformas sejam usadas para disseminar notícias falsas sobre o conflito. O Twitter soltou uma thread com dicas para quem vive na Ucrânia cuidar de sua conta, como reforçar senhas, desativar a localização e utilizar a autenticação de dois fatores.

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Twitter e a Ucrânia

A rede social também devolveu contas que foram bloqueadas por transmitirem imagens do conflito. Segundo o Twitter, esses perfis foram tirados do ar em uma ação enganosa da plataforma e todas as contas já tiveram o acesso devolvido para seus responsáveis.

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O Facebook adotou uma medida que já havia sido utilizada durante os recentes conflitos no Afeganistão: a possibilidade de bloquear o perfil temporariamente para impedir que ele seja visualizado por terceiros. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, anunciou que a empresa trabalha para aumentar a segurança dos usuários no país do leste europeu.

Dados do site de monitoramento Cyabra enviados ao Business Insider indicam que a quantidade de conteúdo desinformativo sobre a Ucrânia no Twitter e no Facebook aumentou durante a última semana. É estimado que cerca de 56% de todo o conteúdo sobre o conflito nas redes sociais foi gerado por bots ou perfis fakes.

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Entenda o conflito

No começo desta quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar na Ucrânia e alegou que o objetivo é proteger civis. Em um longo discurso transmitido na televisão, Putin falou que a decisão é uma resposta a ameaças que alega ter vindo da Ucrânia.

“A situação exige que tomemos medidas decisivas e rápidas”, disse ele e acrescentou que Moscou realizará a “desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia e encerrará oito anos de guerra, onde as forças do governo de Kiev tem lutado contra militantes separatistas pró-Moscou.

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Além disso, ele acrescentou que a Rússia não tem o objetivo de ocupar a Ucrânia e que toda a responsabilidade pelo sangue derramado é do “regime” ucraniano, alertando também outros países que qualquer tentativa de interferir levaria a “consequências que eles nunca viram”. 

Putin acusou os Estados Unidos e seus aliados de ignorarem a exigência da Rússia de impedir a Ucrânia de ingressar na Otan por conta da necessidade de oferecer garantias de segurança a Moscou. Ele afirmou que a operação militar russa quer ter uma “desmilitarização” da Ucrânia e que todos os militares ucranianos que deixarem de lado suas armas poderão deixar com segurança a zona de combate.

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