Neste segunda-feira (28), autoridades da Rússia e da Ucrânia se reuniram na fronteira com a Bielorrússia, para discutir um possível cessar-fogo, mas sem acordo. Na última quinta-feira (24), o presidente russo Vladmir Putin autorizou a invasão do país vizinho por suas tropas.
Antes de mais uma rodada de conversas, as delegações dos dois países retornaram às respectivas capitais para realizar consultas. O conflito entre Rússia e Ucrânia já desencadeou uma série de sanções econômicas e diplomáticas contra Moscou.
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Segundo Mikhaïlo Podoliak, oficial ucraniano, as horas de discussões foram difíceis. Os ucranianos desejam um cessar-fogo imediato, mas nada indica que conseguirão. As tropas russas, por sua vez, seguem avançando para a capital Kiev, além de ataques a outras cidades do país.
Emmanuel Macron, presidente da França, teve seus diálogos à parte com os presidentes da Ucrânia e da Rússia. O mandatário francês ligou tanto para Putin como para o presidente ucraniano Volodimir Zelensky. Ele pediu ao primeiro que encerre a ofensiva e aceita o cessar-fogo. Além disso, solicitou que respeite o direito humanitário e poupe civis.
Enquanto a Ucrânia recebe doações, como as de criptomoedas, que já chegaram a US$ 20 milhões, a Rússia enfrenta novas sanções. O país foi excluído do sistema financeiro internacional SWIFT. Gigantes da tecnologia também passaram a vetar a monetização de páginas russas. O governo, por sua vez, censurou o acesso ao Twitter, por exemplo.
No domingo (27), Vladimir Putin colocou suas forças nucleares em alerta máximo, após considerar as declarações de países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) agressivas.
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