Um estudo produzido pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, mostrou que a proteção causada pela vacina da Pfizer diminui de maneira rápida em crianças entre 5 e 11 anos, especialmente para a variante Ômicron.  

Os pesquisadores utilizaram dados de 852.384 crianças entre 5 e 11 anos totalmente vacinadas, e outros 365.502 adolescentes de 12 a 17 anos que completaram o ciclo vacinal. As informações foram coletadas entre 13 de dezembro de 2021 e 30 de janeiro deste ano.  

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A pesquisa concluiu que a eficácia da vacina em dezembro estava em cerca de 68%, mas em janeiro já havia diminuído para 12%, no caso de crianças. Para adolescentes e jovens, a proteção passou de 66% para 51%.  

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“Esses resultados destacam a potencial necessidade de estudar a dosagem alternativa de vacinas para crianças e a importância contínua das proteções em camadas, incluindo o uso de máscaras, para prevenir infecções e transmissão”, ressaltam os pesquisadores.  

Apesar da diminuição, a pesquisa aponta ainda que a vacinação ainda foi 48% eficaz em manter as crianças fora do hospital, em casos de contaminação, e cerca de 73% eficaz contra a hospitalização entre adolescentes. 

Criança sendo vacinada
Ômicron: proteção da Pfizer contra a variante dura menos em crianças. Imagem: Studio Romantic/Shutterstock

Quem não vacina os filhos contra a Covid-19 pode ser punido? 

Apesar de toda a comunidade científica e médica já ter relatado a importância das vacinas contra a Covid-19 para as crianças e adolescentes, além de ter comprovado a segurança dos imunizantes, alguns pais de todo o mundo, incluindo o Brasil, ainda preferem não garantir a proteção dos pequenos.  

E o que acontece com essas pessoas? De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), os pais que não vacinarem seus filhos estão sujeitos a multa e, em casos extremos, perda dos poderes familiares sobre o menor.  

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