Um novo estudo apontou que idosos que são tutores de algum pet tendem a ter um declínio cognitivo menos acelerado em comparação com aqueles que não têm. Os resultados são fruto de uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores examinaram os dados de mais de 1.300 pessoas, com média de idade de 65 anos. Todas elas possuíam registro no Centro de Estudos de Saúde e Aposentadoria da universidade. No início da pesquisa, todos eles apresentavam habilidades cognitivas normais.

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Quanto mais tempo, melhor

Pesquisadores dizem que quanto mais tempo com um pet, melhor para manter a cognição saudável. Crédito: 220 Selfmade studio/Shutterstock

53% dos idosos declararam que eram tutores de pets, sendo que 32% desses já tinham o animal por cinco anos ou mais. Todos os participantes foram submetidos a testes cognitivos, como exercícios de memória com palavras, exercícios matemáticos de subtração e contagem numérica, com pontuação de 0 a 27.

Os resultados foram usados para associar o tempo que os participantes cuidavam dos pets com suas respectivas funções cognitivas. O acompanhamento durou seis anos, e de tempos em tempos os testes eram refeitos.

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Notou-se que os idosos que cuidavam de pets tinham uma diminuição mais lenta em suas pontuações de funções cognitivas em comparação com quem não tinha nenhum bichinho. Os que cuidavam de animais há mais tempo foram mais beneficiados ainda.

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“Um animal de companhia pode aumentar a atividade física, o que pode beneficiar a saúde cognitiva”, declarou a autora do estudo, Tiffany Braley, do Centro Médico da Universidade de Michigan. “Dito isso, mais pesquisas são necessárias para confirmar nossos resultados e identificar os mecanismos subjacentes a essa associação”, completou a pesquisadora.

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