Na última semana, o governo da Rússia anunciou o bloqueio de redes sociais como o Twitter e o Facebook. A decisão partiu como uma retaliação às sanções feitas pelas plataformas a mídia estatal russa que defendia a invasão à Ucrânia.

Porém, o Twitter lançou um novo serviço capaz de burlar a proibição da Rússia. A plataforma adicionou suporte a rede TOR (The Onion Router), permitindo que usuários residentes do país de Vladimir Putin acessem a rede social de maneira protegida contra a vigilância.  

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A tecnologia é baseada em uma versão do Enterprise Onion Toolkit (EOTK) para atender aos “extraordinários requisitos de produção” do Twitter, segundo o colaborador responsável pelo anúncio, Alec Muffett.  

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O novo tipo de acesso permitirá que os usuários realizem postagens normalmente na plataforma, incluindo informações sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia. A expectativa é que o Twitter volte a se tornar um grande meio de informação sobre o conflito.  

Vale lembrar que o governo de Vladimir Putin instaurou, na última sexta-feira (4), uma lei que prevê prisão de pessoas que divulguem informações consideradas falsas sobre a força armada russa. Decisão que influenciou a paralisação de grandes empresas jornalísticas no país, como a BBC.  

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A nova forma de utilização do Twitter também beneficiará usuários de outros locais do mundo onde a rede social é bloqueada, como China, Irã e Coreia do Norte. 

Além do Twitter, empresas como Facebook, The New York Times, BBC, Deutsche Welle e Radio Free Europe também possuem suporte para a rede anônima que burla as proibições de Putin.

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