O programa Para Mulheres na Ciência abriu as inscrições para a sua 17ª edição no Brasil. Realizado pela L’Oréal, junto com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a iniciativa tem como objetivo promover e incentivar a presença da mulher no setor, dando equilíbrio e equidade dos gêneros.

Sete pesquisadoras brasileiras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática serão contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil cada uma. As inscrições acontecem até o dia 9 de maio e as vencedoras vão ser conhecidas no segundo semestre ainda de 2022.

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Para participar, basta que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 1de janeiro de 2014. Já para mulheres que possuem um filho, o prazo aumenta por mais um ano e, para quem tem dois ou mais filhos, o tempo adicional será de dois anos. Entre os requisitos, a cientista precisa ter residência estável no país e tocar projetos de pesquisa em instituições nacionais. É possível consultar o regulamento completo e mais informações no site.

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Desta vez, os organizadores implementaram o modelo de roadshow virtual para as pesquisadoras mostrarem quem são e, simultaneamente, as empresas iniciarem a segunda temporada do videocast ‘Para Elas na Ciência’. A produção conta com convidadas de renome na área, como Marcia Barbosa, Rita de Cássia e Fernanda Staniscuaski, por exemplo.

As inscrições vão até o dia 9 de maio. Imagem: Gorodenkoff – Shutterstock

“A ciência teve um papel-chave na solução dos grandes desafios do mundo. E as mulheres estão em evidência nesse momento. Elas têm se destacado cada vez mais nas diferentes áreas da ciência, mas ainda há um longo caminho a percorrer”, disse Patrick Sabatier, diretor de relações institucionais, engajamento e sustentabilidade na L’Oréal Brasil. Ao longo de 17 anos, o programa Para Mulheres na Ciência reconheceu 110 cientistas brasileiras e distribuiu mais de R$ 4,7 milhões em bolsas-auxílio.

Segundo o último Relatório de Ciência da Unesco, as mulheres são cerca de 33% dos pesquisadores globais, sendo que em média 50% delas afirmaram já ter sofrido assédio sexual no trabalho, enquanto menos de 4% dos Prêmios Nobel são mulheres.

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