O Reino Unido deve ganhar um segundo espaçoporto ainda em 2022, após aprovação da construção de uma nova estrutura de lançamentos em Saxa Vord, na Escócia. A medida ainda carece de um “ok” final dos ministros escoceses – que têm 28 dias para decidirem se vão abrir deliberações ou não.

A ideia é que a construção comece até o final de março, com início das operações a partir do terceiro trimestre deste ano. Ainda não está claro, no entanto, se o Reino Unido vai começar a operar o espaçoporto com a construção totalmente concluída ou se apenas um uso parcial da estrutura de lançamento vertical será aberta.

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A região de Saxa Vord já conta com uma estrutura de radar usada pela Força Aérea Real (RAF) e agora o Reino Unido aprovou a criação de um novo espaçoporto, para a prática de lançamentos espaciais
A região de Saxa Vord já conta com uma estrutura de radar usada pela Força Aérea Real (RAF) e agora o Reino Unido aprovou a criação de um novo espaçoporto, para a prática de lançamentos espaciais (Imagem: AlanMorris/Shutterstock)

Este é o segundo espaçoporto aprovado pelo bloco britânico, que há menos de um mês também autorizou que fosse levantada uma estrutura similar em Sutherland, também na Escócia. Em ambas as ocasiões, a aprovação veio pela autoridade local – o conselho das Ilhas Shetland.

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A região não foi escolhida à toa. O conjunto de ilhas abriga a Península Lamba Ness, que já foi a casa de uma antiga estação de radar da Força Aérea Real (RAF), durante a Segunda Guerra Mundial. O legado histórico da antiga estação – hoje, mantida como atração turística – atraiu oposição à construção do espaçoporto por parte da organização Historical Environment Scotland (HES), mas eventualmente, ela retirou as contestações.

A expectativa é a de que a construção seja uma “catalisadora de benefícios sociais e econômicos”, segundo o conselho, gerando 140 vagas de trabalho por toda a região – 70 somente em Shetland. O custo inicial previsto é de £ 43 milhões (R$ 284,54 milhões), chegando a £ 100 milhões (R$ 661,71 milhões) em cinco anos.

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Ao todo, o Reino Unido vai instalar no espaçoporto três plataformas de lançamento controladas por centros de controle e equipamentos de apoio em solo, bem como áreas de monitoramento e integração. Quando completo, o centro deverá ter capacidade de até 30 lançamentos por ano.

Pelo menos três empresas aeroespaciais já estão interessadas em atuar com o espaçoporto: a escocesa Skyrora, a americana ABL Space Systems e a francesa Venture Orbital Systems.

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