Uma pesquisa realizada pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, estudou o papel da perda de peso na fertilidade das mulheres. Indo na contramão da crença de que perder peso ajuda a engravidar, o estudo mostrou que os dois aspectos não possuem nenhuma ligação.

Há décadas já se sabe que mulheres obesas possuem maior dificuldade em engravidar. No entanto, apesar de a perda de peso ser benéfica para a saúde das mulheres no longo prazo, o estudo sugere que o emagrecimento não aumenta as chances de uma gravidez

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores investigaram quase 400 mulheres, que enfrentavam ao mesmo tempo problemas de obesidade e fertilidade. As voluntárias foram divididas em dois grupos, enquanto o primeiro apenas iniciou uma rotina de exercícios, o segundo foi bem mais além.

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Mulheres que participaram do programa completo de perda de peso tiveram menos problemas de saúde durante a gravidez. Créditos: Shutterstock

Segundo grupo fez programa completo de perda de peso

Este subgrupo de mulheres aumentou a atividade física, substituiu suas refeições e tomou medicações para ajudá-las na perda de peso. Depois de 16 semanas nesses planos, as mulheres dos dois grupos receberam tratamento para fertilidade.

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Os resultados foram bem semelhantes entre os dois grupos, mesmo que as mulheres do primeiro grupo não tenham apresentado perda significativa de peso, elas tiveram a mesma probabilidade de engravidar do que as mulheres que participaram dos esforços de perda de peso e conseguiram emagrecer.

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Ao final do estudo, 29 das 191 mulheres que só começaram a fazer exercícios, sem a intenção de perder peso, conseguiram engravidar e deram à luz. Enquanto isso, 23 das 188 mulheres que fizeram dietas e tomaram medicamentos para perda de peso, chegaram a dar à luz.

As mulheres que participaram dos programas de perda de peso tiveram, em média, uma diminuição de 7% em seu peso corporal. Contudo, apesar de não ter interferido na fertilidade das mulheres, a perda de peso proporcionou gestações mais tranquilas, com menores índices de pressão alta, colesterol alto e diabetes.

Via: Consumer Affairs 

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