Hong Kong enfrenta o seu maior surto de infecções por Covid-19 desde o início da pandemia, os números de mortes já ultrapassam os registrados em todo o restante da China e especialistas acreditam que o pior momento ainda não chegou.  

Acredita-se que 95% dos óbitos tenham acontecido em fevereiro, quando o surto causado pela variante Ômicron atingiu mais da metade dos 7,4 milhões de habitantes da região.  

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A população de Hong Kong representa apenas 0,5% de todos os habitantes da China, o que torna ainda mais preocupante o número de óbitos ultrapassarem o de todo o país. No entanto, a China provavelmente subestimou as mortes pela Covid-19 em Wuhan e na cidade vizinha Hubei durante o início da pandemia em 2020.  

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O número de infecções é tão grande que na última semana o governo da China decidiu fechar a cidade de Shenzhen, que possui mais de 17,5 milhões de habitantes, para conter um surto de novos casos de Covid-19.   

Os moradores de comunidades residenciais não podem sair de casa e estão sujeitos a uma rodada com três testes para comprovar a presença do SARS-CoV-2 no organismo. Os serviços de ônibus e metrô da cidade também foram suspensos. 

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Bandeira da China rasgada na ponta, com representações do coronavírus ao fundo
Número de mortos por Covid-19 em Hong Kong já ultrapassa o total da China. Imagem: NickJulia/Shutterstock

Espera-se que as restrições continuem até o dia 20 de março e os moradores de Shenzhen não podem deixar a cidade, exceto em circunstâncias especiais e com resultado negativo em mãos, além da autorização para saída.   

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