Em busca de melhorias nos ganhos e condições de trabalho, trabalhadores de aplicativos, os motoristas e entregadores, realizam uma paralização em três estados nesta terça-feira (29). Os trabalhadores de Uber, 99 e iFood devem protestar em todas as capitais do país, com adesão ainda de outras grandes cidades pelos estados.

A principal demanda dos entregadores de aplicativos destaca o aumento no preço dos combustíveis. Com a gasolina mais cara (e também o gás natural veicular – GNV), os ganhos com os serviços caíram, tanto no delivery quanto em corridas. Além da paralisação desta terça, os trabalhadores vão realizar um segundo ato na sexta-feira (1º).

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Eles pedem ainda que os usuários dos aplicativos de entrega e corridas usem a hashtag Apagão dos Apps (#apagaodosapps) nas redes sociais, para apoiar os trabalhadores. Os entregadores e motoristas também pedem que deem baixas avaliações aos apps nas lojas dos smartphones.

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Nas reivindicações, os trabalhadores pedem corrida mínima no valor de R$ 10 e regulamentação da profissão. No Uber, uma fixação da porcentagem que a companhia recebe em 20% e reajuste do valor do quilômetro em todas as corridas (R$ 2 no UberX, R$ 2,40 no Comfort e R$ R$ 3,20 no Black).

Há ainda a demanda de pagamento do tempo em corrida de R$ 0,20 o minuto, pagar o deslocamento até o passageiro e mostrar o local de destino com informações mais específicas. Os motoristas querem também que todas as categorias, incluindo Uber Pro, tenham contato direto com o suporte por telefone.

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Mãos segurando um smartphone na Uber
As paralisações dos trabalhadores de aplicativos acontecem em todo o país. Imagem: Oleksandr Lutsenko/Shutterstock

Eles pedem bolsões em aeroportos, incluindo áreas de embarque e desembarque, mais incentivos para motoristas melhores avaliados e câmeras em todos os carros de motoristas mulheres. Por fim, os trabalhadores de aplicativos querem os valores de todas as corridas em todas as categorias detalhdos.

Respostas dos aplicativos

O iFood destacou que respeita o direito de manifestação dos trabalhadores e mantém um diálogo aberto. A companhia também disse que reajustou em 50% o valor mínimo do quilômetro rodada, saindo de R$ 1 para R$ 1,50, e da taxa mínima, de R$ 5,31 para R$ 6.

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A 99 afirmou que motoristas de 1,6 mil cidades já estão recebendo R$ 0,10 a mais por quilômetro rodada a cada R$ 1 no aumento do combustível. A Rappi, assim como iFood, citou o respeito pela manifestação e o aumento em 40% na tarifa dos entregadores. A Uber não se pronunciou.

Via: UOL

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