Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego apontou que comer abacates reduz em até 21% o risco de ataques cardíacos em homens e mulheres. Este efeito é atingido, inclusive, quando a fruta é consumida em substituição à manteiga, queijo ou carnes processadas.
De acordo com o estudo, ao comer pelo menos duas porções de abacate por dia, reduziu o risco de ataque cardíaco em até 21%, no comparativo com não comer ou comer abacates raramente. Porém, não houve nenhum benefício relacionado à redução de risco de acidente vascular cerebral (AVC)
18 milhões de mortes por ano
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte em todo o mundo. Ao todo, quase 18 milhões de pessoas morrem por ano por problemas relacionados à saúde cardíaca todos os anos.
Segundo os pesquisadores, uma porção de abacate pode ser entendida como a metade de uma fruta ou meia xícara, o equivalente a 80 gramas. Porém, eles ponderam que o abacate não é uma “tábua de salvação”, e deve ser consumido dentro de uma dieta saudável e com a prática de atividades físicas.
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“Embora nenhum alimento seja a solução para uma dieta saudável rotineiramente, este estudo é uma evidência de que os abacates têm possíveis benefícios à saúde”, disse Cheryl Anderson, presidente do Conselho de Epidemiologia e Prevenção da American Heart Association, que não esteve envolvido no estudo.
Substituição de alimentos calóricos
Segundo a equipe de pesquisa, os benefícios da inserção do abacate na dieta se deu com a fruta como um substituto de outros alimentos, como ovos, iogurte, margarina, manteiga ou carnes processadas, como o bacon. Neste cenário, o abacate reduziu entre 16 e 22% o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de ataques cardíacos.
Quando o alimento substituído foi mais saudável, como nozes, azeite e outros óleos vegetais, o ganho não houve ganho em relação à saúde cardiovascular. Porém, para os pesquisadores, isso era esperado, por os benefícios para a saúde estão diretamente ligados ao alimento que é substituído.
Via: CNN Brasil
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