A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) agora possui autonomia para produzir no Brasil o medicamento Pramipexol para tratamento da doença de Parkinson. A novidade foi anunciada no fim do mês de março, como conclusão da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim.

Ao longo de 8 anos, a PDP firmada entre o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a Boehringer Ingelheim forneceu cerca de 120 milhões de comprimidos do medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o diretor da Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça, a parceira trouxe benefícios como a incorporação da tecnologia, como a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e a ampliação do acesso ao tratamento de ponta.

“O medicamento oferece benefícios ao paciente, uma vez que estabiliza a doença e propicia melhor qualidade de vida. Por outro lado, a nacionalização deste IFA por uma farmoquímica nacional garante o fornecimento de um produto de qualidade, seguindo as regras sanitárias da Anvisa, fortalecendo nossa capacidade de absorção de tecnologias e gerando emprego e mão de obra qualificada no Brasil”, explicou o diretor.

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Além disso, a previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que mais de 200 mil pessoas convivem com Parkinson no Brasil. Em 2022, a demanda interna do Pramipexol é de 30 milhões de comprimidos, com concentrações de 0,125 miligramas (mg), 0,250mg e 1mg.

A doença de Parkinson é uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, que é causada pela perda de células que produzem a dopamina, reduzindo assim, a substância e desenvolvendo problemas nos movimentos musculares.

Fonte: UOL

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