Seguindo os movimentos de sindicalização que já repercutem em unidades da Starbucks e da Amazon, funcionários de uma loja da Apple instalada em Nova York estão mobilizados para formar o primeiro sindicato dentro de uma filial da fabricante do iPhone.

Caso consigam a adesão de 30% dos colaboradores da loja Grand Central Station, o grupo conhecido como Fruit Stand Workers United poderão realizar a primeira eleição sindical. O fato seria histórico em uma unidade da gigante da tecnologia norte-americana.  

publicidade

Em busca de qualidade de vida 

O objetivo dos funcionários é batalhar pela garantia de direitos que assegurem mais qualidade de vida. Inclusive, eles criaram um site de campanha, que já estampa alguns depoimentos favoráveis à sindicalização. 

“A Grand Central é uma loja extraordinária com condições de trabalho únicas que tornam um sindicato necessário para garantir que nossa equipe tenha os melhores padrões de vida possíveis”, menciona uma declaração anônima no site. 

publicidade
Loja Apple Nova York
Lojas da Apple situadas em Nova York estão no foco de sindicatos que lutam por melhores condições de trabalho dos funcionários. Imagem: Marco Rubino / Shutterstock

Segundo o grupo, a Apple exige cargas horárias superiores às recomendadas pela legislação trabalhista e teve cobranças excessivas ao longo da pandemia de Covid-19. Além disso, os trabalhadores reclamam da inflação que atinge a economia dos Estados Unidos e seus respectivos impactos no custo de vida, reivindicando aumento salarial.  

Leia mais:

publicidade

Reivindicações salariais 

Entre as reivindicações salariais descritas no site, estão um salário mínimo que pague pelo menos US$ 30 por hora para todos os trabalhadores, férias adicionais e informações mais transparentes sobre os protocolos de segurança aplicados na loja da Grand Central Station. 

A campanha é apoiada pela Workers United, uma afiliada do Service Employees International Union, que foi estabelecido em 2009 a partir de vários sindicatos anteriores. 

publicidade

Inclusive, esses sindicatos estão à frente das campanhas na Starbucks e na Amazon, onde uma eleição já aconteceu em um armazém próximo de Staten Island, no início de abril de 2022. 

Além da unidade de Nova York, mais três lojas da Apple já contam com funcionários mobilizados na mesma causa. A empresa da maçã não quis comentar o assunto.  

Via: BBC

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!