Um pescador de 24 anos foi internado em um hospital de Barroquinha, no Ceará, após ter entrado em contato com um peixe-leão, uma espécie invasora que começou a ser vista no litoral de alguns estados do nordeste recentemente. O jovem Francisco Albuquerque sofreu convulsões depois de ser envenenado pelo peixe e correu risco de morrer no último dia 24. 

Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o rapaz sofreu  sete perfurações no pé causadas pelos espinhos do animal. Francisco ficou uma semana internado e passou por três unidades de saúde antes de receber alta. O órgão afirma que essa espécie é considerada invasora no litoral brasileiro e esse foi o primeiro caso registrado no país de alguém ferido pelo animal fora do ambiente de aquário.

Perigos do peixe-leão

De acordo com a Sesa, hoje há 40 notificações e 28 peixes-leão coletados em praias do Ceará, Piauí e Fernando de Noronha. No entanto, as picadas são raras já que 80% dos registros são em estruturas marítimas usadas para atrair peixes, o que reduz o possível contato dessa espécie com humanos. 

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“Para banhistas nessas áreas, não há motivos para pânico. O peixe-leão não atacou o pescador. O animal foi pisado acidentalmente. Quem encontrar a espécie, deve evitar tocá-la. O ideal é que a pessoa se afaste e faça anotação da hora e do local do aparecimento do bicho”, disse a Sesa, que aina orienta o contato com as autoridades após avistar o animal. 

“Em caso de ferimento com os espinhos do peixe-leão, a orientação é manter a área do corpo afetada em água quente por 30 a 90 minutos e, se houver febre, dor muito intensa e vestígio de infecção, buscar uma unidade de saúde para medicação adequada”, completa ainda a nota.

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