Lembra da Mesbla? A empresa chegou a fazer bastante sucesso em todo o Brasil. Fundada em 1912 como filial de uma firma francesa, a rede de lojas de departamentos decretou falência em 1999.
Avançando pouco mais de duas décadas no tempo, dois sócios conseguiram comprar o direito de uso da marca, o advogado Ricardo Viana e Marcel Jeronimo. No entanto, o acordo de licenciamento permite atuar apenas como marketplace e com vendas online, ou seja, não há possibilidade de reabrir lojas físicas.
Ainda que o valor total do investimento não tenha sido divulgado, Viana e Jeronimo disseram que aportaram cerca de R$ 500 mil para colocar a página da marca no ar (mesbla.com). A dupla responsável pelo retorno da tradicional varejista ao mercado nacional promete adotar preços competitivos.
A volta em novo formato inclui a oferta de eletrônicos e cerca de 250 mil itens divididos por categorias. A plataforma informou que vai gerar ao menos 2.500 empregos diretos e indiretos.
No Rio de Janeiro, como estratégia de divulgação do retorno da varejista em novo formato virtual, vagões do metrô da capital carioca foram adesivados com a marca da Mesbla.
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Comércio eletrônico em alta contribuiu para volta da Mesbla
Por fim, o retorno apenas como loja virtual veio justamente pelo bom momento que o e-commerce vive no Brasil, acrescentou a empresa.
Em 2021, segundo um levantamento da Neotrust, o segmento cresceu quase 27% se comparado ao ano anterior. Ao todo, o comércio eletrônico — que ganhou muita força ao longo da pandemia com o salto nas compras online —, faturou R$ 160 bilhões.
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