A Corte de Apelações do estado de Nova York deu parecer favorável à Amazon nesta terça-feira (10) em um processo que acusava a companhia de não proteger seus funcionários contra a Covid-19 na pandemia.

A ação, movida pela procuradora-geral do estado, Letitia James, também alega que a empresa violou a legislação trabalhista estadual ao promover retaliação contra os trabalhadores que protestaram contra as condições inseguras.

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Discussão na justiça começou no ano passado

James processou a Amazon em fevereiro de 2021 por suposta falha em fornecer equipamento de proteção adequado de saúde e segurança aos funcionários que atuam no centro de distribuição JFK8 e DBK1, ambos na cidade de Nova York.

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Armazém, centro de distribuição da Amazon
A ação alega que a empresa violou a legislação trabalhista estadual. Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock

Um juiz estadual chegou a rejeitar o pedido da Amazon de encerrar o caso em outubro. A decisão, segundo o magistrado, pode abrir precedente para um “risco substancial de interferência” do judiciário no Conselho Nacional de Relações Trabalhistas do país.

Via: Reuters

Amazon demitiu gerentes que lideraram movimento sindical nos EUA

A Amazon também decidiu demitir recentemente pelo menos seis gerentes do armazém de Staten Island, o JFK8, que estavam liderando o movimento sindical na unidade. A informação foi divulgada pelo The New York Times.

Os ex-colaboradores estavam à frente do Sindicato dos Trabalhadores da Amazon, o primeiro formado na história da gigante do varejo. A ideia da iniciativa é lutar por melhores condições de trabalho, principalmente em relação ao cumprimento de protocolos de saúde e segurança, além de reajustes salariais. 

Os líderes sindicais também tinham na pauta de negociação reivindicações para cobrar o pagamento de horas extras. Nas cartas de demissão, os gerentes foram informados de que a medida era parte de uma “mudança organizacional”. 

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