Uma pequena matriz de telescópios montada pela China na Antártida deu início às operações para observar exoplanetas semelhantes à Terra, de acordo com um comunicado de imprensa da Academia Chinesa de Ciências (CAS) emitido na quarta-feira (10).

Nos últimos 30 anos, a Estação Zhongshan se transformou em uma moderna “cidade científica” na Antártida. Imagem: Xinhua/Liu Shiping

Composta por quatro telescópios ópticos e um quase infravermelho, a estrutura foi instalada na Estação Zhongshan durante a 38ª expedição científica da China ao continente gelado.

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Dois navios quebra-gelo polares chamados Xuelong e Xuelong 2, transportando um total de 255 pesquisadores, partiram em novembro passado de Xangai para a excursão de 174 dias, retornando em abril.

Durante esse período, outras tarefas também foram realizadas, como o reabastecimento de materiais, a rotação de pessoal nas estações Zhongshan e Grande Muralha, além de observações marinhas e estudos de ecossistemas oceânicos.

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Segundo a CAS, a matriz do telescópio é definida em um montagem equatorial, com os quatro telescópios na banda óptica tendo abertura de 150 mm, e a do telescópio quase infravermelho com 200 mm.

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Nos últimos 30 anos, a Estação Zhongshan se transformou em uma moderna “cidade científica” na Antártida, que se acredita ser um local adequado para observações astronômicas. As singularidades geológicas, geográficas e climáticas do continente fazem dele um verdadeiro laboratório a céu aberto, onde importantes pesquisas científicas são realizadas por diversos países. 

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