O CEO do Twitter, Parag Agrawal, publicou vários posts na rede social, nesta segunda-feira (16), informando que as estimativas internas de contas de spam na plataforma nos últimos quatro trimestre foram bem abaixo de 5%. A publicação é uma nítida resposta às recentes críticas feitas por Elon Musk em relação às contas falsas existentes no microblog, inclusive este foi um dos motivos pelo qual o bilionário suspendeu, temporariamente, a compra da empresa por US$ 44 bilhões.  

“Então, como os anunciantes sabem o que estão ganhando com os investimentos? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter”, escreveu Musk.

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Em defesa do Twitter

Agrawal afirmou que a estimativa do Twitter, que permanece a mesma desde 2013, não pode ser reproduzida externamente, dada a necessidade de usar informações públicas e privadas para determinar se uma conta é spam.

Após publicar vários tuítes criticando a existência das contas falsas, Musk disse em uma conferência privada em Miami que suspeita que bots – ou contas automatizadas – representem cerca de 20% a 25% dos usuários, de acordo com tweets de participantes. 

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Nesta segunda-feira (16), as ações do Twitter continuaram em ritmo de queda e chegaram a cair 7,7%, sendo cotadas a US$ 37,50 por ação. 

Isso se compara a um preço de fechamento de US$ 39,31 em 1º de abril, o último dia de negociação antes de Musk divulgar sua participação de 9,2% no capital do Twitter. 

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Repressão aos bots

Musk prometeu mudanças nas práticas de moderação de conteúdo do Twitter, protestando contra decisões consideradas arbitrárias e de censura, como a proibição do perfil do ex-presidente Donald Trump. Além disso, o homem mais rico do mundo está comprometido a reprimir os “bots de spam”.

Musk pediu testes de amostras aleatórias de usuários do Twitter para identificar bots e disse que ainda não viu “nenhuma” análise que mostre contas de spam representando menos de 5% da base de usuários. Musk tem defendido, reiteradamente, a introdução de códigos abertos na rede social, como no tuíte publicado no domingo (15).

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Pesquisadores independentes estimaram que de 9% a 15% dos milhões de perfis do Twitter são bots. Atualmente, o Twitter não exige que os usuários se registrem usando suas identidades reais, e perfis automatizados. Pseudônimos são expressamente permitidos no serviço.  

Leia mais:

O que Twitter reprime 

Entre as ações proibidas pelo Twitter estão o uso mal-intencionado de automação para minar e interromper as trocas de informações, assim como a criação de contas múltiplas ou tuítes agressivos. Também reprime o uso de hashtags na forma de spam, o que também é conhecido como hashtag cramming.    

Via: Reuters

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