Além da Rússia, outro país que está se despedindo de diversas empresas ocidentais é a China. Nesta terça-feira (24), foi a vez do Airbnb anunciar o fim das suas atividades no país. A notícia foi confirmada pelo fundador da empresa, Nathan Blecharczyk, por meio da plataforma WeChat.
“Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China”, disse o executivo, que confirmou que os serviços oferecidos pela plataforma serão suspensos a partir do dia 30 de julho de 2022.
A companhia americana que atua no ramo de aluguel de imóveis por temporada não forneceu mais detalhes sobre o que motivou a decisão, acrescentando apenas que os usuários chineses continuarão tendo acesso ao serviço no exterior.
Segundo o Global Times, o Airbnb teria decidido fechar as portas na China por conta dos gastos e da complexidade em operar no país, o que ficou ainda mais evidente com a pandemia. Fundada em 2008, a companhia começou a prestar serviços em 2015 em solo chinês.
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Anúncio serão removidos da plataforma
Cerca de 150 mil anúncios cadastrados na China serão removidos do aplicativo em breve. Até então, as estadias no país representavam cerca de 1% dos ganhos do Airbnb, segundo os relatórios fiscais da empresa.
A Meituan, uma empresa que também atua com aluguéis por temporada na China, declarou que formou uma equipe para ajudar os anfitriões do Airbnb a migrar os seus anúncios para a sua plataforma.
Vale destacar que entre as empresas que também deixaram a segunda maior economia do mundo recentemente estão o Linkedin e o Yahoo. O Google, controlado pela Alphabet e o Facebook, da Meta Platforms, também deixaram de fornecer serviços na China por conta de censura e dificuldades operacionais.
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