A Amazon anunciou que deixará de fornecer novas unidades dos seus leitores eletrônicos da linha Kindle já nesta quinta-feira (2) na China. A livraria virtual da gigante do varejo, por sua vez, continuará funcionando até meados de 2023.

Em comunicado oficial divulgado na plataforma WeChat, a Amazon afirmou que vai ajustar o “foco estratégico das suas operações” no país. Segundo a empresa, os outros negócios na China não serão afetados pela decisão.

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Imagem mostra um Kindle sendo retirado de uma caixa com o logotipo da Amazon
A decisão da Amazon também foi adotada por outras empresas de tecnologia, que optaram por reduzir ou até encerrar as atividades no mercado chinês nos últimos meses. Imagem: Anna Svetlova/Shutterstock

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A e-bookstore da Amazon vai funcionar até o dia 30 de junho de 2023. Segundo a empresa, os clientes ainda vão poder baixar livros já comprados por mais um ano além do prazo estabelecido.

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Já o aplicativo Kindle será removido das lojas de aplicativos chinesas em 2024. Diferente de outras empresas, a Amazon disse que o fechamento dos negócios da linha Kindle não se deveu à pressão ou censura do governo.

“Continuamos comprometidos com nossos clientes na China. Como empresa global, avaliamos periodicamente nossas ofertas e fazemos ajustes”, disse um porta-voz da Amazon. “Com nosso portfólio de negócios na China, continuaremos inovando e investindo onde podemos agregar valor aos nossos clientes.”

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Segundo documentos internos da empresa, em 2018 a China chegou a ser o maior mercado do Kindle no planeta, representando mais de 40% do volume de vendas dos dispositivos da linha. Agora, os principais negócios da Amazon na China serão na área de anúncios e serviços em nuvem. Vale lembrar que a loja online da companhia já não funciona no país desde 2019.

Por fim, em meio aos esforços do governo chinês de aumentar o controle sobre as operações das empresas de tecnologia no país, outras empresas ocidentais também cortaram serviços ou deixaram a China nos últimos meses, entre elas, estão gigantes como o LinkedIn, Yahoo e Airbnb

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Via: Reuters

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