O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atualizou através do seu Twitter no sábado (4) que o Ministério da Saúde continua monitorando possíveis casos da Varíola dos macacos e que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia. 

Conforme relatou a Agência Brasil, Queiroga reforçou que os casos estão sendo tratados como suspeitas e que ainda não há confirmados de varíola de macaco no país. Todos os pacientes seguem isolados e em monitoramento. 

Recentemente, uma comissão técnica com sete profissionais foi formada no Brasil para acompanhar os casos da doença, que já foi registrada na Itália, Espanha, Reino Unido, Portugal, Suécia, Alemanha, Israel e Austrália. Em outra ocasião, em entrevista ao UOL, a virologista Giliane Trindade, que faz parte do grupo, alertou para um “risco eminente” do vírus chegar ao país, mas ressaltou que não havia “motivos para pânico”. 

Após o avanço dos casos e a formação da Câmara Técnica Temporária da RedeVírus do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez recomendações para tentar atrasar a chegada do vírus ao Brasil. O órgão pediu um reforço no uso de máscaras e distanciamento, principalmente em aeroportos. 

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Segundo informações mais recentes divulgadas pelos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), os casos de varíola dos macacos já passam de 700, sendo 21 deles nos EUA. Pesquisas já sugerem transmissão comunitária no país, conforme relatou O Gobo

A varíola dos macacos está presente em algumas regiões da África há décadas e a nova onda de casos desperta preocupação. Ela é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980, e se trata de um vírus zoonótico, ou seja, passa do animal para o ser humano. 

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