Os deepfakes são caracterizados por vídeos criados por inteligência artificial que parecem muito com clipes reais e podem ser usados para disseminar diversas informações inverídicas, o que pode ser muito perigoso para a sociedade.  

Pensando nisso, a União Europeia (UE) passou a exigir que as grandes empresas de tecnologia, como Meta, Google, Twitter e TikTok tomem medidas para combater os deepfakes nos próximos meses.  

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Caso as big techs se recusem a combater esse tipo de conteúdo, elas poderão ser multadas pelo bloco europeu em até 6% de seu faturamento global, o que significa um grande montante em dinheiro.  

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De acordo com documento interno da UE divulgado pela agência de notícias Reuters, as companhias precisam “adotar, reforçar e implementar políticas claras sobre comportamentos e práticas de manipulação inadmissíveis em seus serviços, com base nas evidências mais recentes sobre as condutas e táticas, técnicas e procedimentos empregados por atores maliciosos”. 

As novas exigências da União Europeia devem entrar em vigor a partir da próxima quinta-feira (16). As regras estão de acordo com o que está estabelecido na Lei de Serviços Digitais, que foi aprovada em abril.  

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Modelos de rostos da Hour One
Crédito: Hour One/Divulgação

As empresas terão seis meses para implementar suas medidas de combate aos deepfakes. “Do Brexit à guerra russa contra a Ucrânia, ao longo dos anos, redes sociais bem conhecidas têm permitido a disseminação de estratégias de desinformação e desestabilização e até mesmo ganhado dinheiro com isso. A desinformação não pode continuar sendo uma fonte de receita”, disse o secretário industrial da União, Thierry Breton.  

“O melhor antídoto é cortar o financiamento dessas empresas. As plataformas não podem mais receber um único euro com a disseminação de desinformação. Desmonetização é um ponto importante do código de práticas contra a desinformação”, concluiu. 

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