O Google deve finalmente aceitar o formato exFAT no Android 13, ao menos para os smartphones do próprio gigante das buscas. A novidade permite, em tese, que um arquivo armazenado em memória externa (como um pendrive) possa ter mais de 4 GB e ainda assim ser lido pelo aparelho.

A mudança dentro do sistema operacional móvel do Google foi descoberta por Mishaal Rahman, responsável pelo blog Esper.io. Segundo ele, seu Pixel 6 Pro passou a reconhecer um pendrive formatado em exFAT, algo impossível até o usuário instalar uma versão de testes do Android 13 – o Pixel estava no Android 12L.

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O curioso é que teoricamente o Android 12 deveria ser capaz de reconhecer este tipo de formatação, pois ele e o Android 13 são baseados no kernel 5.10 do Linux – já capaz de lidar nativamente com o exFAT. O detalhe responsável por fazer o Google liberar o recurso só agora certamente está no fim do pagamento para a Microsoft, empresa responsável pelo exFAT.

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exFAT no Android 13 é cria da Microsoft

O exFAT foi criado pela Microsoft como evolução da formatação FAT32, que tem algumas limitações e uma delas está no tamanho do arquivo. No formato antigo você só pode armazenar até 4 GB por arquivo, enquanto com o exFAT o limite pula para 16 exabytes – pense que isso significa dois nomes extras para além de terabyte, uma capacidade de armazenamento ainda sequer explorada pelos pendrives ou HDs externos da atualidade.

Como a criação é da Microsoft, qualquer empresa que adotar o exFAT precisa pagar a licença, como lida a Samsung há anos. A partir de 2019 a própria gigante do software liberou o uso deste formato para qualquer um.

Com a chegada do suporte nativo para o exFAT no Android 13, os smartphones, tablets e qualquer produto com este sistema operacional poderá abrir qualquer arquivo maior que 4 GB, de forma nativa e agora sem qualquer custo extra. Finalmente!

Via: Android Police.

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