Nesta quarta-feira, dia 29 de junho de 2022, o iPhone completa 15 anos da primeira venda. O aparelho havia sido anunciado no começo de 2007. E no baile de debutante do celular da Apple, a comemoração é ainda maior do que apenas o sucesso e a idade: o smartphone segue como o mais vendido de todo o mundo.
A valsa dos 15 anos do iPhone começa destacando um número gigantesco. Desde o terceiro trimestre de 2007 até o segundo trimestre de 2022, a Apple faturou US$ 1,55 trilhão com o dispositivo. Com o dólar custando R$ 5,20, na cotação atual, é até complicado converter o valor de tantos zeros, mas vamos lá: são R$ 8,06 trilhões. Mais de R$ 500 bilhões por ano!
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Não é nenhum exagero dizer que o smartphone é o produto de maior sucesso da história e que ele revolucionou a indústria de celulares. O iPhone mudou a forma como as pessoas se comunicam, tiram fotos e consomem mídias digitais. O sucesso faz da Apple a empresa mais lucrativa e valiosa de todos os tempos. No começo de 2022, a companhia se tornou a primeira a atingir o valor de mercado de US$ 3 trilhões.
Mas, quantos telefones isso representa? O ano passado, 2021, é o último com dados disponíveis. Naquele ano, cerca de 1,2 bilhão de iPhones estavam ativos. Em 2008, primeiro ano completo, eram apenas 10 milhões de unidades pelo mundo. Veja o crescimento anual (números em milhões):
2008 | 10 |
2009 | 25 |
2010 | 60 |
2011 | 115 |
2012 | 206 |
2013 | 329 |
2014 | 442 |
2015 | 569 |
2016 | 710 |
2017 | 814 |
2018 | 888 |
2019 | 948 |
2020 | 1.042 |
2021 | 1.231 |
O crescimento foi gradativo na venda de unidades nesses 15 anos. Apesar da quantidade de aparelhos ativos só crescer, houve queda nas vendas referente ao ano anterior em duas ocasiões. Já a maior quantidade de vendas registrada justamente em 2021. Confira os dados (números em milhões):
2008 | 11,6 |
2009 | 20,7 |
2010 | 39,9 |
2011 | 72,3 |
2012 | 125 |
2013 | 150,2 |
2014 | 169,2 |
2015 | 231,2 |
2016 | 211,8 |
2017 | 216,7 |
2018 | 217,7 |
2019 | 187,2 |
2020 | 196,9 |
2021 | 242 |
Um gráfico animado da Statista mostra o crescimento das vendas do iPhone, nesses 15 anos, comparado às vendas de outras companhias. Até a Disney, a Coca-Cola e o McDonald’s foram deixadas para trás.
O aparelho não é só esmagador comparado a outras empresas. Dentro da própria Maçã, o smartphone abocanha uma parcela significativa de vendas. No segundo trimestre fiscal de 2022, por exemplo, a companhia faturou um total de US$ 97,28 bilhões (ou R$ 505,5 bilhões), entre todos os produtos.
Desse valor, US$ 50,57 bilhões (R$ 262,8 bilhões) são referentes apenas a comercialização dos celulares. Ele vem seguido dos computadores Mac, com apenas US$ 10,44 bilhões. Quem fecha o pódio na verdade é um conjunto: o relógio Apple Watch e outros acessórios pessoais e para a casa, com US$ 8,81 bilhões. O iPad fica por último. O tablet soma “apenas” US$ 7,65 bilhões.
Com tantos dados positivos, qual será o desejo da Apple para o iPhone ao apagar as 15 velinhas do bolo em mais um 29 de junho?
Via: Money Control / Statista
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